Quebra de apenas 0,1% no último mês disfarça travagem de 42% verificada nos primeiros oito meses deste ano.
A venda de automóveis ligeiros está a recuperar mais depressa dos efeitos da pandemia do que os restantes tipos de veículos. No último mês, foram vendidos 12 417 automóveis ligeiros, menos 0,1% do que no mesmo mês do ano passado.
Esta diminuição compara com a quebra de 8,6% de todo o mercado registada em agosto, para as 14 662 matrículas, segundo os dados divulgados ontem pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal.
A descida residual em agosto disfarça a quebra de 42% na compra de ligeiros registada desde o início do ano. Foram matriculados 92 474 veículos deste género, o número mais baixo desde os primeiros oito meses de 2014 – após a saída da da troika do país. Agosto foi o primeiro mês em que várias marcas conseguiram aumentar as vendas desde que o início da pandemia.
Ranking de vendas
1. Renault, 1659 veículos (+56,1%);
2. Peugeot, 1452 registos (+9,5%);
3. Mercedes, 1422 automóveis (+16,4%).
Luta a três nos elétricos
As vendas de carros elétricos superaram os números do mesmo período do ano passado. Aqui destaque para uma disputa a três, com vantagem para a marca de Elon Musk:
1. Tesla, 133
2. Renault, 98
3. Peugeot, 55
4. Nissan.
Ainda assim, a Renault foi a marca que mais vendeu nos primeiros oito meses, com 870 automóveis elétricos. A Tesla segue no segundo posto, com 857 matrículas; a Nissan registou 830 veículos. No total, desde o início do ano, foram vendidos 4694 automóveis sem emissões.elétricos em Portugal e na Europa